quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Custo-benefício.


                 Custo-benefício.

             Ao ler a frase “... está entre os que, da sorte, não tiveram mais do que a ocasião”, de N. Maquiavel (O Príncipe), lembrei-me daqueles que, igualmente, “do azar, não tiveram mais que a ocasião”. 
                Os desvalidos, podemos considerar aqueles que, maus, são apanhados e castigados. Os atos impensados desses bandidos me induz a avaliar: o mal vale a pena? O mal que é punido pela liberdade proibida, é um mal burro. Só é praticado pelos tansos que não avaliam o custo-benefício de suas ações.
             Um gatilho apertado numa ocasião de raiva, não leva mais que uma fração de segundo. O resultado – a bala que mata – leva o inconsequente para uma prisão onde ficará por muitos anos. O bandido é um péssimo negociante: troca um breve gesto ríspido destruidor pela longa vida em uma cela fedorenta, sem liberdade nem futuro.
              Troca, na verdade, sua vida por um segundo, sim, porque uma prisão nada mais é do que um cemitério de almas aprisionadas.
            Um segundo por SEISCENTOS E VINTE E DOIS MILHÕES E OITENTA MIL SEGUNDOS! (se preso ficar por vinte anos).
            Convenhamos, fazer o mal é um péssimo negócio.
            Eis uma matéria a ser ensinada para todo cidadão: custo-benefício das ações entre os homens.

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