Custo-benefício.
Ao ler a frase “... está entre
os que, da sorte, não tiveram mais do que a ocasião”, de N. Maquiavel (O
Príncipe), lembrei-me daqueles que, igualmente, “do azar, não tiveram mais que
a ocasião”.
Os desvalidos, podemos considerar aqueles que, maus, são apanhados
e castigados. Os atos impensados desses bandidos me induz a avaliar: o mal vale
a pena? O mal que é punido pela liberdade proibida, é um mal burro. Só é
praticado pelos tansos que não avaliam o custo-benefício de
suas ações.
Um gatilho apertado numa ocasião de raiva, não leva mais que uma
fração de segundo. O resultado – a bala que mata – leva o inconsequente para
uma prisão onde ficará por muitos anos. O bandido é um péssimo negociante:
troca um breve gesto ríspido destruidor pela longa vida em uma cela fedorenta, sem
liberdade nem futuro.
Troca, na verdade, sua vida por
um segundo, sim, porque uma prisão nada mais é do que um cemitério de almas
aprisionadas.
Um segundo por SEISCENTOS E VINTE E DOIS MILHÕES E OITENTA MIL
SEGUNDOS! (se preso ficar por vinte anos).
Convenhamos, fazer o mal é um péssimo negócio.
Eis uma matéria a ser ensinada para todo cidadão: custo-benefício
das ações entre os homens.
Nenhum comentário:
Postar um comentário