Re-encontro.
Hoje re-encontrei o
mar.
Havia muito tempo que
não caminhava pela areia banhada pelos restolhos das ondas. Coisa boa!
Gosto de, mãos em
concha, ajuntar as águas e banhar o meu rosto, a minha careca, sentir as gotas
salgadas. Coisa boa!
De repente olhei para
a areia branca, finíssima, e pensei: o quê houve, de tão extraordinário, há
milhões de anos atrás, que transformou as montanhas de rochas duras em
quaquilhões de quaquilhões de grãos finos e espalhou-os por todo este planeta
esnobe de beleza?
Não, não são poucos os
grãos de areia! Não são poucas as praias! Não, não é pequeno o mundão dos mares!
E dizer que hoje,
exatamente hoje, eu tenho o privilégio de pisar macio na areia branca da minha
praia, de olhar as águas comportadas, mas inquietas, de admirar os vôos dos
pássaros, e de ver as montanhas ao fundo, tudo pronto, acabado, para meu
desfrute e admiração! Deus deu o “habite-se”. Com licença, preciso me acomodar.
Não me interrompam, por favor!
(havia meses que eu
não caminhava na praia. Um ano, ou mais, talvez. Hoje eu voltei, mudado, não
sou o mesmo da última caminhada. Mas o mesmo mar estava a me esperar.
Doce mar! Obrigado!)
12/12/12.
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