O
rio.
Margens corroídas pelo fértil humo
carreado pela singeleza das águas.
Rumo certo.
Eterno ninho de aves apressadas,
acrobáticas, em sombras em puro desalinho.
Primeiro divisor de propriedades,
obtidas por direito ou por maldades.
Em sempritude que enerva e abestalha,
o curso lento, permanente, escorregadio,
paira num cenário sem batalha,
estanque, impávido, o rio.
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